segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Guerreiros de ouro.

08/08/2008

Assistir a Olimpíada é torcer por um mundo melhor, com mais esporte e menos violência, mais vida e menos miséria. É poder estar no meio de uma grande corrente de boas energias, que liga o mundo todo. É poder nos sentirmos capazes de alcançar nossos sonhos - sejam eles esportivos ou não - a cada lágrima tímida ou desesperada, cada sorriso no alto do pódio ou de fora dele. Poder ver com nossos próprios olhos as duras batalhas que os brasileiros de ouro lutaram para chegar lá e brigar por um lugar no alto - que vencendo ou não eles já conquistaram.

Nós deixamos por alguns momentos tudo de lado e nos conectamos quase que diretamente com o sonho de cada um desses atletas que guerreiam do outro lado do mundo. O espírito de união e força nunca deixa de brilhar nos olhos daqueles que tentam imaginar o que é estar representando sua nação. A meldalha de ouro garantida que é vestir nossas cores, e absorver delas dedicação e fé para batalhar pelo que acredita que é capaz. E eles não param apenas no "acreditar", vão muito além.

Como tudo na vida, acreditar é o salto inicial de uma sequencia que muitas vezes cansam nossas pernas - o que faz com que muitos desistam. Mas os que conseguem tirar a concentração das pernas, das dores, dos dias chuvosos ou dos sem esperança; saltam sobre qualquer obstáculo. E é isso o que muitos atletas anônimos, que se mantém longe de luzes e câmeras, fazem todos os dias pelo nosso país. São anos, vidas, dedicadas à uma nação que na maioria das vezes nem ao menos sabe o nome desses filhos exemplares - criados sozinhos.

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