É o silêncio da mente, misturado com o quebrar das ondas. O calor do Sol contornando o corpo. A luz batendo na água e fazendo refletir o brilho dos olhos. Aquela paz, o barulho e o toque do vento, os movimentos; proteção constante para os filhos de Iemanjá.
O mar para os surfistas é o mundo para o mochileiro, uma melodia para o pianista, o Morumbi para Rogério Ceni, uma página em branco para um escritor. É a realidade para um rapper, uma enterrada para um basqueteiro, um milésimo para um nadador, segundos para aqueles que vivem intensamente. É o todo. Um estilo de vida, a razão de ser, uma fonte de inspiração, a base de tudo.
O todo pode ser um alguém, um lugar, um estilo, ou simplismente o que te trouxer paz. O mar para eles é o inteiro. Sua mãe como a natureza, seus irmãos como os animais, sua cama como a prancha, sua música como as ondas. É a paz estabelecida, uma religião de sabedorias, um ritual do cotidiano. É a razão que faz com que na manhã seguinte tudo aconteça novamente, até que seu rosto esteja dourado, e repleto de linhas que contém um pouco dessas manhãs.
Interessante este depoimento. Eu que venho aqui guiado por forças que somos ainda incapazes de compreender logicamente, acabei de escrever um breve discurso sobre os elementos e ele parece se encaixar completamente ao seu em determinada parte.
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